Conta Satélite da Economia Social (CSES)
Conta Satélite da Economia Social em 2019 – 20
Com esta nova edição da CSES, disponibiliza-se a informação estatística mais atualizada para uma avaliação exaustiva da dimensão económica e das principais características da Economia Social (ES) em Portugal. Adicionalmente, incidindo em 2019 e 2020, constituindo se como a primeira CSES contendo dados de dois anos, esta iniciativa permitiu captar os efeitos iniciais que a pandemia global provocada pelo novo Coronavírus terá tido no sector.
Resumo dos resultados.
Em 2020, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social (ES) representou 3,2% do VAB da economia nacional, tendo aumentado ligeiramente (0,4%), face a 2019. Esta evolução foi contrária à que se observou na economia nacional, cujo VAB diminuiu 5,8%, no primeiro ano em que se sentiram os efeitos adversos da pandemia COVID-19.
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Entre 2019 e 2020, as organizações da ES foram responsáveis por 5,1% e 5,2% do emprego total e por 5,8% e 5,9% do emprego remunerado da economia nacional. Ademais, é de notar que o emprego e o emprego remunerado na ES aumentaram ligeiramente (0,3% e 0,4%, respetivamente), revelando uma evolução também oposta à que se observou na economia nacional (diminuição de 2,2% e 1,4%, respetivamente).
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Por grupos de entidades da ES, em ambos os anos, destacaram-se as Associações com fins altruísticos que, em conjunto com os Subsetores comunitário e autogestionário, congregaram mais de 95% do total de unidades e mais de 60% do total do VAB, emprego remunerado e remunerações da ES.
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A saúde e os serviços sociais foram as atividades mais relevantes em termos de VAB e emprego, verificando-se que a Saúde foi responsável por 25,5% do VAB e 33,2% do emprego remunerado da ES.
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A CASES salienta como especificidade desta Conta Satélite o forte impacto em 2020 da pandemia mundial provocada pela doença COVID-19. A Economia Social, veiculada por Cooperativas, Associações Mutualistas, Misericórdias, Fundações, IPSS, Associações com fins Altruísticos e os Subsetores comunitário e autogestionário, revelou um comportamento económico positivo quando comparado com o da economia nacional. Consequentemente, e mais uma vez, este setor revelou o seu carácter resiliente e contracíclico na resposta a um momento de crise.
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Publicação digital | Conta Satélite da Economia Social 2019-2020
Conta Satélite da Economia Social 2016
Com esta nova edição da CSES, disponibiliza-se informação estatística mais atualizada para uma avaliação exaustiva da dimensão económica e das principais características da Economia Social (ES) em Portugal. As duas edições anteriores da CSES foram relativas aos anos de 2013 e 2010.
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Resumo dos resultados.
Em 2016, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social representou 3,0% do VAB da economia, tendo aumentado 14,6%, em termos nominais, face a 2013. Este crescimento foi superior ao observado no conjunto da economia (8,3%), no mesmo período.
A Economia Social representou 5,3% das remunerações e do emprego total e 6,1% do emprego remunerado da economia nacional. Face a 2013, as remunerações e o emprego total da Economia Social aumentaram, respetivamente, 8,8% e 8,5%, evidenciando maior dinamismo que o total da economia (7,3% e 5,8%, respetivamente).
Por grupos de entidades da Economia Social, as Associações com fins altruísticos evidenciavam-se em número de entidades (92,9%), VAB (60,1%), Remunerações (61,9%) e Emprego remunerado (64,6%).
Publicação digital | Conta Satélite da Economia Social + Inquérito ao Trabalho Voluntário – outubro 2019
Conta Satélite da Economia Social
– 19 de julho de 2019
CSES (em Inglês)
Quadros da Conta Satélite (186 kb)
CVS (7 kb)
Conta Satélite da Economia Social 2013
A CASES salienta como especificidades desta Conta Satélite de 2013, ano em que se terá atingido o “pico” da crise económica e financeira, ter o sector da Economia Social revelado um comportamento económico francamente positivo quando comparado com o da economia nacional, em contraciclo, registando 61 268 entidades (em 2013) contra 55 383 (2010), um crescimento de 10,6% neste período.
Ou seja, a economia social, através das Entidades da Economia Nacional – Cooperativas, Mutualidades, Misericórdias, IPSS, Fundações, Associações com fins altruísticos e o Subsector comunitário e autogestionário -, registou um aumento substancial em número de entidades, assim como do seu peso no emprego total (5,2%) e no emprego remunerado (6%) na economia nacional, além de um aumento da remuneração média por trabalhador face à média nacional, em comparação com os resultados apurados na Conta Satélite da Economia Social com dados de 2010.
O contributo da economia social para a criação de riqueza (VAB) nacional manteve-se estável o que significa, atendendo à redução do VAB nacional, que registou neste período, em termos relativos, um ligeiro acréscimo.
Também se verifica que, em 2013, a Economia Social esteve presente transversalmente em todas as atividades económicas. As mais de 61 mil entidades registadas em 2013 na Economia Social estão presentes em todas as regiões NUTS III de Portugal mas, constata a CASES, que se localizam com maior intensidade na Área Metropolitana de Lisboa (23%) e na Área Metropolitana do Porto (11,7%)..
Conta Satélite da Economia Social
– 20 de dezembro de 2016
CSES (em Inglês)
Quadros da Conta Satélite (186 kb)
CVS (7 kb)
Sessão Temática “A Conta Satélite da Economia Social de 2013” | 17 de fevereiro de 2017 | INE
Conta Satélite da Economia Social 2010
O INE, I.P. e a CASES procederam, em sessão pública realizada no dia 18 de Abril de 2013, que contou com a presença do Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, à divulgação detalhada dos resultados da CSES para o ano 2010. Foram igualmente divulgados os principais resultados do Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012, elaborado no âmbito da CSES.
A implementação da CSES, sob a forma de um projeto piloto, decorre da necessidade de avaliar de forma exaustiva a dimensão económica e as principais características da Economia Social em Portugal.
A caracterização da Economia Social em Portugal baseou-se na análise, por tipo de atividade, do número de entidades (universo e dos agregados macroeconómicos das Organizações da Economia Social (OES). As principais conclusões a destacar são:
- Em termos de dimensão relativa do setor, em 2010 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social representou 2,8% do VAB nacional total e 5,5% do emprego remunerado (equivalente a tempo completo – ETC).
- A remuneração média (por ETC) nas OES correspondeu a 83,1% da média nacional, embora apresentando uma dispersão significativa.
- Das 55 383 unidades consideradas no âmbito da Economia Social em 2010, as Associações e outras OES representavam 94,0%, sendo responsáveis por 54,1% do VAB e 64,9% do emprego (ETC remunerado). As Cooperativas constituíam o segundo grupo de entidades da Economia Social com maior peso relativo, em termos do número de unidades, VAB e remunerações.
- Perto de metade (48,4%) das OES exerciam atividades na área da cultura, desporto e recreio, mas o seu peso em termos de VAB e emprego remunerado (ETC) era relativamente diminuto (6,8% e 5,4%, respetivamente);
- A ação social gerou 41,3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das OES, sendo responsável por 48,6% do emprego remunerado (ETC);
- Em 2010, o setor da Economia Social registou uma necessidade líquida de financiamento de 570,7 milhões de euros. Contudo, as Cooperativas (fundamentalmente devido às que se integram na área financeira), as Mutualidades e Fundações da Economia Social apresentaram capacidade líquida de financiamento;
- Os recursos das OES foram fundamentalmente gerados pela produção (62,8%) e por outras transferências correntes e outros subsídios à produção (23,8%). As despesas das OES consistiram, principalmente, em consumo intermédio (31,4%), remunerações (26,8%) e transferências sociais (24,3%);
- Em 2010, existiam 5 022 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Estas representaram 50,1% do VAB, 42,6% das remunerações e 38,2% da necessidade líquida de financiamento da Economia Social.
Na caracterização do Voluntariado em Portugal, em 2012, destacam-se alguns resultados:
- Em 2012, 11,5% da população residente com 15 ou mais anos participou em, pelo menos, uma atividade formal e/ou informal de trabalho voluntário, o que representou quase 1 milhão e 40 mil voluntários;
- Foi possível definir um perfil sintético do voluntário: nas atividades de trabalho voluntário formal destacaram-se os indivíduos mais jovens, desempregados e com níveis de escolaridade mais elevados; predominaram as mulheres e indivíduos solteiros. Nas atividades de trabalho voluntário informal prevaleceram pessoas com mais idade e com maiores níveis de escolaridade, verificando-se uma maior taxa de voluntariado dos indivíduos desempregados e, também, maior proporção de indivíduos divorciados/separados;
- O Inquérito ao Trabalho Voluntário permitiu, adicionalmente, determinar o trabalho voluntário afeto à Economia Social em 2012. Utilizando como referência o emprego total da Economia Social (expresso em ETC) em 2010, foi possível observar que o trabalho voluntário na Economia Social correspondeu a cerca de 40% do primeiro, o que confirma a importância deste recurso para as OES.
Conta Satélite da Economia Social
– 18 de abril de 2013
Resultados Preliminares da Conta Satélite da Economia Social (CSES)
– Destaque INE – 27 de dezembro de 2012
Apresentação da Conta Satélite da Economia Social
– CNES (Conselho Nacional para a Economia Social) – 12 de dezembro 2012
Workshop “Fronteiras da Economia Social”
– INE – Lisboa – 24 de outubro de 2012