Esperança, crescimento e Voluntariado: Debateu-se o Voluntariado Jovem em Évora

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Realizou-se, numa parceria entre a Fundação Eugénio de Almeida e o jornal Público, na passada terça-feira, dia 16 de maio, a Conferência «Voluntariado Jovem e Transformação Social.

Esta Conferência, realizada na sede da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, e também com transmissão no YouTube do Público, teve como principal tema o Voluntariado Jovem e contou com um painel especializado na área.

O painel foi representado por Carla Ventura, vice-presidente da CASES (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social); Cátia Martins, professora da Universidade do Algarve; Henrique Sim-Sim, coordenador da área social e de desenvolvimento da Fundação Eugénio de Almeida e Carmen Garcia, enfermeira, colunista do Público e autora do livro “A Mãe Imperfeita”. Para a moderação da conversa, foi chamada Mariana Adam, editora do jornal Público.

A sessão começou com a abertura de Maria do Céu Ramos, administradora executiva da Fundação Eugénio de Almeida, que, após agradecimentos, passou a palavra a Cristina Soares, administradora do jornal Público.

Neste sentido, através da moderação, debateram-se números associados ao Voluntariado. Discutiu-se o porquê de, numa média europeia de 19,3%, Portugal registou que, em 2018, apenas 7,8% da população residente realizou atividade voluntária.

Apesar dos números serem desanimadores, acredita-se que vários fatores poderão estar por detrás da percentagem tão baixa da atividade voluntária em Portugal. Questões de contabilização, diferentes práticas do conceito entre Portugal e a União Europeia, e cultura, são alguns dos fatores proferidos por Carla Ventura, vice-presidente da CASES.

Não obstante, «temos muitas pessoas a querer fazer voluntariado, mas menos oportunidades», complementa Carla Ventura, indicando que a Plataforma Portugal Voluntário – Plataforma regulamentada pela CASES – já chegou aos 6000 voluntários(as) inscritos(as).

Ainda mais para a frente, debate-se o facto de certos tipos de trabalhos – principalmente com turnos – não permitirem fazer voluntariado de forma tão assídua como se gostaria.

Apesar desse contrassenso, fica-se com a esperança de que o voluntariado possa crescer em Portugal, principalmente no que concerne a participação de adolescentes e jovens nestas práticas. «Os miúdos, nas escolas, ficam cheios de vontade de participar em ações, mas também temos de ver do lado de quem recebe e pode receber os voluntários», afirma Carmen Garcia.

Já mais para o final da sessão, relevou-se a importância dos Bancos Locais de Voluntariado para a dinamização de ações e da oferta e procura de Voluntariado, tanto para quem o organiza, como para quem o quer realizar.

Concluiu-se este debate, com a perceção de que o Voluntariado Jovem em Portugal poderá crescer e, com mais oportunidades, a sua prática e divulgação poderá ser um fator de crescimento e de valor para o voluntário(a), para a organização e para a comunidade. É um «win-win-win».

Pode rever a Conferência «Voluntariado Jovem e Transformação Social» no vídeo abaixo.

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