Foi divulgada no Portal do INE, e no da CASES a Conta Satélite da Economia Social, com dados de 2013, elaborada no âmbito de um protocolo de cooperação entre a CASES e o INE.
A CASES salienta como especificidades desta Conta Satélite de 2013, ano em que se terá atingido o “pico” da crise económica e financeira, ter o sector da Economia Social revelado um comportamento económico francamente positivo quando comparado com o da economia nacional, em contraciclo, registando 61 268 entidades (em 2013) contra 55 383 (2010), um crescimento de 10,6% neste período.
Ou seja, a economia social, através das Entidades da Economia Nacional – Cooperativas, Mutualidades, Misericórdias, IPSS, Fundações, Associações com fins altruísticos e o Subsector comunitário e autogestionário -, registou um aumento substancial em número de entidades, assim como do seu peso no emprego total (5,2%) e no emprego remunerado (6%) na economia nacional, além de um aumento da remuneração média por trabalhador face à média nacional, em comparação com os resultados apurados na Conta Satélite da Economia Social com dados de 2010.
O contributo da economia social para a criação de riqueza (VAB) nacional manteve-se estável o que significa, atendendo à redução do VAB nacional, que registou neste período, em termos relativos, um ligeiro acréscimo.
Também se verifica que, em 2013, a Economia Social esteve presente transversalmente em todas as atividades económicas. As mais de 61 mil entidades registadas em 2013 na Economia Social estão presentes em todas as regiões NUTS III de Portugal mas, constata a CASES, que se localizam com maior intensidade na Área Metropolitana de Lisboa (23%) e na Área Metropolitana do Porto (11,7%).