A NonProfit, uma organização catalã sobre o terceiro setor e o voluntariado, realizou um artigo de opinião sobre o constante desafio que as organizações promotoras de voluntariado tiveram com a implementação do voluntariado «à distância», uma das medidas geradas «forçosamente» através das circunstâncias da COVID-19.
Eulàlia Mas, autora do artigo e gestora da Federação Catalã do Voluntariado Social, explica e volta atrás no tempo, relembrando as consequências da COVID-19 no que toca ao Voluntariado.
Por exemplo, sendo a COVID-19 um «problema prioritário», onde se teria de diminuir o risco de transmissão, tudo foi encerrado, e os idosos eram mantidos nas instituições e nas suas casas, fechados, sem forma de prossecução do Voluntariado, tendo causado algum impacto social nestes indivíduos.
Para além do impacto causado nos idosos, também o impacto negativo que causou aos voluntários(as) é mencionado pela autora, porque, apesar de se ter feito o que se podia através de ideias «criativas socialmente», a pandemia teve um custo associado à saúde do Voluntariado, que ainda hoje, é difícil de recuperar.
Neste sentido, a autora conclui a ideia de, apesar de ainda não terem números fiáveis do Voluntariado entre 2021 e 2022, nada substitui a ligação entre duas pessoas que estejam no mesmo sítio, reforçando que o Voluntariado é carinho, cuidado e empatia entre iguais, e nem aplicações, ecrãs ou videochamadas podem substituir isso.
A autora conclui o seu artigo, dizendo que ainda haverá muitos mais obstáculos ao Voluntariado e à sua execução, principalmente, no que toca à boa prática do Voluntariado inclusivo, mas esse esforço dentro das organizações deverá ser feito, para que todos os desafios sejam superados.
O artigo original poderá ser lido, aqui.